A história da avaliação de capital humano é, em essência, a história da luta contra o ruído aleatório no julgamento humano. Durante a maior parte do século XX, a entrevista de emprego operou sob o paradigma da "arte", uma interação social não estruturada onde gestores confiavam em intuições viscerais ("gut feelings") para tomar decisões multimilionárias. A Ciência Organizacional moderna, ancorada na Psicologia Industrial-Organizacional (I-O), refuta categoricamente esta abordagem, classificando a entrevista não estruturada como um instrumento de baixa validade predictiva, com coeficientes de correlação com o desempenho futuro raramente excedendo \rho = 0.38.